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Degeneração macular: o que é e quais são os tipos?

Visão de uma pessoa com degeneração macular

A degeneração de mácula relacionada à idade (DMRI), conhecida também como degeneração macular, é a principal causa de cegueira irreversível em pessoas acima de 50 anos.

Como o próprio nome indica, a DMRI atinge a mácula, uma pequena região central da retina. Nela concentram-se fotorreceptores responsáveis pela nitidez e percepção de detalhes. Desse modo, as pessoas afetadas começam a apresentar perda gradual da visão central, além de enxergar as imagens de forma distorcida.

De acordo com pesquisa produzida pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), cerca de três milhões de brasileiros com mais de 65 anos sofrem com essa doença.

Apesar dos sintomas serem quase os mesmos, a degeneração pode se manifestar de duas formas: seca e úmida.  

Degeneração macular seca

A degeneração da mácula relacionada à idade do tipo atrófica, mais conhecida como DMRI Seca, acontece quando proteínas e gorduras se acumulam no fundo do olho formando cristais, chamados de drusas.

De coloração branca ou amarelada e de consistência variável, as drusas podem aparecer na mácula ou nas regiões periféricas da retina. As drusas isoladas e pequenas encontram-se em pessoas acima de 50 anos, como decorrência do envelhecimento. Porém, só representam risco de degeneração macular quando estão concentradas em excesso ou apresentam tamanho médio. 

Caso o problema não seja diagnosticado precocemente, as drusas podem aumentar de tamanho e número, impedindo o fluxo de nutrientes para a retina e para as células do epitélio pigmentar da retina (EPR). Isso faz com que as células desta região atrofiem e a retina externa se degenere, comprometendo a visão central.      

A DMRI seca evolui lentamente, de maneira que pode permanecer estável por um período. Além disso, raros são os casos em que esse tipo de degeneração macular causa a perda total da visão. Contudo, se progredir para atrofia geográfica, condição mais severa da DMRI seca, pode levar à perda da visão central ou cegueira.  

Degeneração macular úmida

O outro tipo de manifestação dessa doença é conhecido por diversos nomes: DMRI neovascular, degeneração macular exsudativa ou hemorrágica e, até mesmo, DMRI úmida.

Esta é a forma mais grave da DMRI. Ela acontece devido à formação de vasos sanguíneos anormais na região da retina. Esses novos vasos costumam se romper facilmente, derramando sangue na retina e afetando a mácula. Como se isso não fosse prejudicial o bastante para a visão, assim que os vasos cicatrizam, o tecido responsável pela cicatrização destrói importantes células oculares. Isso resulta na perda da visão central. 

Diferente da forma seca, a DMRI úmida progride rapidamente, provocando a perda da visão total em pouco tempo. Apesar de ser menos comum, é uma condição grave, sendo responsável por mais de 80% dos casos de perda severa da visão ou cegueira. Por isso, o diagnóstico precoce e tratamento adequado são essenciais para garantir a qualidade de vida do paciente. 

Um detalhe importante: em alguns casos, a DMRI seca evolui para a forma úmida. Um fator de risco para essa progressão são justamente as drusas de tamanho grande, além de alterações pigmentares na mácula. O acompanhamento oftalmológico regular tem fundamental importância para detectar essa evolução da doença, de modo a buscar tratamentos para conter o processo.

Fatores de risco

Independentemente do tipo, a DMRI se manifesta normalmente em pessoas com histórico familiar da doença. Entretanto, a idade avançada é um dos maiores fatores de risco para o desenvolvimento da condição, que ocorre principalmente em pessoas acima de 60 anos.

Além disso, é preciso ficar atento também à obesidade, ao consumo de cigarro, à exposição excessiva ao sol e às doenças circulatórias e metabólicas, como hipertensão e diabetes.   

Tratamento

Ainda não há cura para a degeneração macular, em nenhum dos seus tipos de manifestação. Contudo, o tratamento adequado ajuda a minimizar a evolução e até mesmo a recuperar parte da visão perdida.

O diagnóstico precoce, o controle e o acompanhamento médico são essenciais para alcançar resultados satisfatórios. Por isso, caso apresente algum sintoma de perda de visão ou alterações na cor e distorções de imagens, recorra ao oftalmologista!

Próximos passos

Quer saber mais sobre DMRI? Preparamos esse outro artigo que complementa este aqui.

Acesse: Entenda a Degeneração Macular e Como Evitar a Perda de Visão

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